Toda essa beleza pode ser contemplada no mirante às margens da Usina. Tem uma altura máxima de 84,8 metros e uma área alagada de 5Km².
É um empreendimento que começou a ser construído em agosto de 2003 e foi concluído em setembro de 2006 junto ao Rio das Antas. Margeado à direita pelos municípios de Nova Roma do Sul e Antônio Prado e, à esquerda, por Nova Pádua e Flores da Cunha, a unidade integra o Complexo Energético Rio das Antas, formado ainda pelas usinas Monte Claro e 14 de Julho, abrangendo também as cidades de Bento Gonçalves, Cotiporã e Veranópolis. A energia assegurada pelas três usinas é suficiente para atender 630 mil famílias da região, segundo estimativa da Companhia Energética Rio das Antas (Ceran). Somente a Castro Alves supriria a demanda de cerca de 227 mil famílias.
A UHE Castro Alves é composta por três unidades geradoras (turbinas), as quais começaram a operar em março, abril e junho de 2008. A usina hidrelétrica tem uma estrutura de represamento (barragem) e uma casa de força, onde a energia potencial hidráulica é transformada em energia elétrica. A produção da energia começa com a captação da água do reservatório. A água é conduzida sob pressão, em declive, por tubulações forçadas, até a casa de máquinas, onde estão instaladas as turbinas e os geradores.
Na casa de força estão instalados os equipamentos para a geração de energia. A água movimenta o eixo da turbina, criando um campo eletromagnético dentro do gerador, produzindo, assim, a eletricidade. Na subestação elevadora são instalados os transformadores elevadores, que possibilitam o transporte de energia por meio das linhas de transmissão.