Comunidade de São Valentim e a avenida Júlio de Castilhos vão ser pavimentadas
Duas obras que prometem mudar a paisagem de Nova Roma do Sul agora estão a um passo de se tornarem realidade. Nesta quinta-feira, 24, o prefeito Douglas Fávero Pasuch assinou dois contratos de pavimentação asfáltica, dando sinal verde para a execução das obras na comunidade de São Valentim e na avenida Júlio de Castilhos.
No ato de assinatura, o prefeito Douglas mencionou que estas duas obras, juntas, representam o maior investimento em infraestrutura que Nova Roma do Sul já viu em um único momento. “Nos próximos meses, a cidade vai se tornar um grande canteiro de obras. Mas não de quaisquer obras. Obras que representam o desenvolvimento e o progresso.”, concluiu.
Em São Valentim, o asfaltamento vai ocorrer em 2,7 quilômetros da estrada que liga a RS 448 ao acesso à Vinhos Casa Corba. O contrato com a empresa Thales Transportes e Construções Ltda, assinado no gabinete do prefeito, prevê um prazo de 120 dias para a conclusão da obra, que deve começar no dia 20 de junho.
Já o capeamento da avenida Júlio de Castilhos tem estimativa de um prazo mais curto. Depois da ordem de início dos serviços, a empresa precisa entregar o trecho de 870 metros em 60 dias. A celebração do contrato entre o Município e Rodovias do Sul Pavimentadora Ltda, vencedora da licitação, também ocorreu nesta quinta-feira.
A partir de agora, todo processo ainda depende dos trâmites de liberação na Caixa Econômica Federal para que a prefeitura possa emitir as ordens de início dos serviços. Segundo o secretário de planejamento, Tiago Pasa, a instituição já liberou os recursos da obra de São Valentim e o mesmo deve acontecer rapidamente com o processo da Júlio de Castilhos. “Essas grandes obras não podem depender apenas do cofre da prefeitura, ou apenas dos cofres da união, senão jamais poderiam sair do papel. É muito importante essa soma de empenhos.”, explica Tiago.
Somados, os dois contratos passam de 1,7 milhão de reais, cifras que sairão dos cofres do Município e também do Governo Federal, por meio de repasses do Ministério das Cidades e do Ministério do Turismo. Mas engana-se quem considera os valores altos: as duas licitações registraram, juntas, uma economia de 879 mil reais se comparadas aos valores estimados pelos índices oficiais (confira na tabela).
Comunidade aguarda
Em poucos dias a avenida Júlio de Castilhos, que une os principais acessos pela RS 448, estará completamente pavimentada com asfalto, encerrando assim o projeto de capeamento iniciado em 2016, quando se pavimentou o primeiro trecho, na parte mais central da cidade. O capeamento vai corrigir as irregularidades do calçamento atual, além de reduzir a poeira e poluição sonora.
“Para mim e para minha família isso representa um avanço. Vai melhorar muito o dia a dia de quem mora ao longo da avenida”, comemora o pedreiro Ernesto Cadorin, 51, que mora nas margens da via urbana que tem o maior tráfego de veículos e caminhões da cidade.
Mas são os moradores de São Valentim, na Linha Blesmann, que demandam o asfalto a bastante tempo. E a reivindicação não é à toa, a comunidade – única que ainda não conta com um trecho pavimentado – é uma das maiores produtoras de uvas viníferas e aves da cidade.
Fátima Camatti Chiarello, 37, agricultora, mora nessa comunidade desde criança com a família, e aguarda essa obra a anos. Ela defende que a pavimentação vai levar benefícios para toda a comunidade, agilizando os deslocamentos e o escoamento da produção e pela redução significativa da poeira, que vai melhorar a qualidade dos produtos. “A uva, por exemplo, para todos que tem as parreiras na beira da estrada, na hora da comercialização ela fica coberta de pó.”, explica.
Mas além de influenciar positivamente na produtividade, o asfalto leva ao interior novas perspectivas de saúde, qualidade de vida e de empreendedorismo. “Penso que com a chegada do asfalto, chegarão também novas oportunidades, como o turismo.”, aposta Fátima.
O que dizem as empresas
Na abertura dos envelopes das licitações, os valores das propostas causaram surpresa devido aos grandes descontos ofertados, se comparados aos valores estimados nos projetos. A informação do departamento de engenharia da prefeitura é de que os próprios valores estimados já estavam abaixo dos índices oficiais brasileiros.
Quando os valores ficam muito baixos, o primeiro questionamento é sobre a qualidade que vai ser entregue. A assessoria de comunicação entrou em contato com as empresas que vão executar as obras para tentar entender essa redução.
A Thales Transportes e Construções – que vai executar a obra de São Valentim – faz parte do grupo MPX, responsável também pelo asfaltamento da ERS 448, entre Antônio Prado e Nova Roma do Sul. Segundo o sócio da empresa, Douglas Matt, essa proximidade é o que conseguiu baratear a proposta.
Já a Rodovias do Sul informou que o preço competitivo é resultado da redução da margem de lucro. A empresa justifica que a situação econômica atual vem diminuindo a quantidade de obras de infraestrutura no estado, obrigando as construtoras a levar o lucro a praticamente zero para manter os serviços e os funcionários. “Mas não vamos atrasar a obra de jeito nenhum. Pretendemos fazer ainda mais rápido do que o previsto.”, finaliza o sócio e engenheiro responsável da empresa, Benjur Zanon.
Para entender
Capeamento asfáltico da Avenida Júlio de Castilhos
Pavimentação asfáltica de São Valentim
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